Ansiedade e a expectativa do futuro
- Silvia Regina Kusaba

- 25 de nov.
- 1 min de leitura

Outro dia observei uma cena simples: uma mãe atravessava a rua apressada, puxando o filho pela mão enquanto olhava o celular. Nada demais. Mas o menino… caminhava leve, sem medo, apenas confiando no momento presente. E percebi como nós, adultos, fazemos exatamente o oposto: antes mesmo de começar o dia, já estamos cansados de tudo o que imaginamos que pode dar errado.
A maior parte das ameaças que sentimos não existe fora da nossa mente. São medos projetados, cenários futuros que criamos para tentar nos proteger. E é assim que nasce grande parte da ansiedade cotidiana.
É aí que entra a disciplina emocional — não como rigidez, mas como o ato de perceber o que acontece dentro de nós, respirar, ajustar o foco e escolher uma resposta mais sábia. Disciplina emocional é segurar a própria mão com calma e presença.
A expectativa de futuro, quando não é guiada pela consciência, nos lança numa corrida mental sem fim. A mente completa as lacunas sempre com medo, nunca com esperança. Mas podemos treinar outro caminho: passos pequenos, atenção ao agora, suavidade nas escolhas.
Que esta semana seja um convite a isso:menos pressa, mais presença.menos ameaça imaginada, mais realidade vivida.
Qual desses três pontos mais falou com você hoje? 🌿✨

































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